Ao estilo “Oriente Médio” a falsa quadrilha russa formada por mercenários ex-militares e agentes da inteligência, forças especiais e um vasto número de mulheres como escudo humanos voluntário, invadiram a Sede da Marinha em mais um ataque surpresa.Citando mais uma vez o grupo “Resistência da Informação de Criméia” que disse que o grande número de mulheres misturadas aos atacantes dificultou o uso de armas de fogo. 

200 milicianos em Invasão da base naval para expulsão dos militares - houve 1 morte
200 milicianos em Invasão da base naval para expulsão dos militares – houve 1 morte em 18-03-2014

O novo governo da Criméia tem se dedicado no esforço de manter as bandeiras dos quartéis ucranianos à meia-altura. A crise militar é causada pelo desconforto que os russos estão sentindo ao se deparar com bases militares “estrangeiras” com bandeiras estrangeiras em seu território. De acordo com o novo governo isto tem levado o governo russo apoiado por “grupos civis muito organizados” a exigir o desmantelamento dos quartéis e a retirada das bandeiras de seus mastros. A confusão desta terça, que levou à morte pelo menos 1 soldado ucraniano e 2 outros (entre eles um capitão) ficaram feridos, por causa da insistência do grupo de “civil muito organizado” formado por mais de 200 pessoas que se autodenominaram “auto-defesa de Sevastopol” que queria retirar a bandeira ucraniana do mastro. No fim das contas a bandeira russa foi mesmo erguida na base naval ucraniana da Criméia.

Os russos acreditam que estão sendo muito gentis com os soldados ucranianos na região. Alguns deles até comentam que não conseguem se imaginar numa situação difícil como eles estão agora, depois que foram abandonados por seu próprio governo, a quem juraram fidelidade. Eles ficaram tomando conta dos quartéis, e atualmente há muitos quartéis que estão sendo abandonados pelos soldados ucranianos e as armas entregues aos cuidados da Federação Russa. Tudo porque o Ministério da Defesa da Ucrânia não abre a boca para dar ordem alguma e muito menos providencia a evacuação dos seus homens. Pelo menos 6000 soldados ucranianos permaneciam na Criméia até o referendo. Alguns estão detidos por forças russas e outros já abandonaram o posto. Outros abandonaram toda a unidade militar, como foi o caso da unidade VMSU citada hoje pelo governo interino da Criméia.